Segue em cartaz, até 26 de fevereiro, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba, a exposição com as obras classificadas na sexta edição do Prêmio Ibema Gravura, promovido pela terceira maior produtora de papelcartão do país e um dos maiores players da América Latina.
São 20 trabalhos classificados no concurso, considerado o maior do gênero - promovido pela iniciativa privada no país, destinado a estudantes de cursos superiores e de escolas de artes gráficas do Brasil e do exterior.
Foram 164 obras inscritas neste último ano, com 122 trabalhos enviados e R$ 13 mil distribuídos entre os 10 primeiros lugares. As obras foram avaliadas por um júri composto por experts no assunto como a artista plástica e especialista em gravura Uiara Bartira, pelo designer e professor coordenador da ESPM Fabio Mestriner, a artista e professora Rossana Guimarães, e pela artista e coordenadora do Museu da Gravura de Curitiba, Juliana Leonor Kudlinski.
O primeiro colocado foi o artista Toni Cesar Graton, da UNESPAR - EMBAP com a obra “Fluxo Mental”. Segundo o estudante, o trabalho produzido para participar do concurso retrata o resultado de um pensamento que veio de uma pesquisa sobre a relação entre matéria e o pensamento (mente) e como são transformados. “Esta gravura em metal significa tudo o que aconteceu antes de mim para que eu possa saber o que eu sei hoje. A ideia é tratada como uma matéria a ser transformada”, detalha. Esta é a quinta vez que ele participa do concurso, que para ele é uma oportunidade para promover o trabalho. “Quando você constrói uma obra de arte, o alcance que ela vai ter depende de quem a criou, é preciso fazer a mensagem chegar às outras pessoas”, explica.
A segunda colocada foi Karen Axelrud, do Curso de História da Arte Conversas Ilustradas, do Rio Grande do Sul, com a obra “DM 10”. A Gravura em metal produzida especialmente para o prêmio é continuação de uma série de 32 trabalhos que foram expostos no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), em Porto Alegre. O desenho é feito com matrizes e se forma a partir do deslocamento das peças. Na sequência, com o terceiro lugar ficou Lucas Naganuma de Rezende, da Universidade de São Paulo, com a obra “Quatro Sois”. A gravura produzida com a técnica ponta seca mostra a paisagem de um lugar imaginário, onde não há dia nem noite.
A mostra pode ser visitada até o dia 26 de fevereiro, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h, e sábado e domingo, das 12h às 18h. A entrada é gratuita.
O Museu da Gravura Cidade de Curitiba fica no Solar do Barão, Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão – Centro de Curitiba.