Admirador declarado de Belchior, o ator, poeta, dramaturgo, cantor e compositor Gero Camilo se apresenta em Curitiba esta semana, numa homenagem à obra e à memória do cantor cearense. Gero e a banda Caroço da Aurora trazem um repertório inspirado no disco Alucinação e em outros clássicos.
As apresentações serão na CAIXA Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 280) entre 24 e 27 de outubro, de quarta a sábado, às 20h. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia), na bilheteria do teatro.
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“Sempre fui fã da obra de Belchior. Quando era adolescente via shows dele em Fortaleza e ficava fascinado. Seus vinis tomavam conta da sala de minha casa”, comenta Gero Camilo.
Antônio Carlos Belchior foi um artista enigmático. Em quase 40 anos de carreira e com uma produção de mais de 20 discos, revelou sentimentos e reflexões que embalaram gerações e ainda representam pensamentos contemporâneos sobre política e sociedade.
Enquanto isso, Gero Camilo tem no currículo uma vasta experiência artística, que começou na Escola de Arte Dramática (EAD), na USP. Em 2004, ele encenou a peça Aldeotas, de sua autoria, dirigida por Cristiane Paoli Quito, que ficou em cartaz por cinco anos e rendeu à diretora o Prêmio Shell.
Seu primeiro livro, A Macaúba da Terra, publicado de forma independente em 2003 e relançado 10 anos depois, rendeu em 2003 a montagem de As Bastianas, pela Companhia São Jorge de Variedades.
A trajetória no cinema começou nos filmes “Cronicamente Inviável” e “Domésticas”. Mas foi em "Bicho de Sete Cabeças", a primeira de muitas parcerias com Rodrigo Santoro, que Gero Camilo se tornou conhecido do grande público. Atuou ainda em "Madame Satã", "Carandiru" e "Assalto ao Banco Central".
Entre os vários prêmios que já recebeu estão: o Troféu Redentor de Melhor Ator Coadjuvante, no Festival do Rio, por Hotel Atlântico – 2009; Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Ator Coadjuvante, por Narradores de Javé – 2004; Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, no Festival de Recife, por Narradores de Javé – 2003; Troféu Candango de Melhor Ator Coadjuvante, no Festival de Brasília, por Bicho de Sete Cabeças – 2001; e Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, no Festival de Recife, por Bicho de Sete Cabeças – 2001.