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Toca Cultural

Simone encontra Ivan Lins. Show será no Teatro Positivo em abril


O Show "Eterno Recomeço", que reúne no palco dois grandes talentos da música brasileira - Simone e Ivan Lins, chega a Curitiba no próximo dia 6 de abril, no Teatro Positivo, a partir das 21h. Os ingressos variam de R$ 90 a R$ 370. Desde o ano passado, a dupla vem se apresentando pelo país e no começo de 2019 o show foi em Portugal.

A carreira dos dois artistas estão ligadas desde o início dos anos 1970, quando Simone gravou, logo em sua estreia, a canção "Chegou a hora", de Ivan Lins. Desde então, como que seguindo a mensagem contida em “Começar de novo” (um clássico da dupla Ivan Lins e Vitor Martins também lançado pela cantora baiana), eles têm se reencontrado, sempre renovados, prontos para novos desafios.

Esse novo reencontro acontece 14 anos após o lançamento de “Baiana da Gema”, álbum no qual Simone interpretou 13 canções então inéditas, especialmente escritas para ela por Ivan e um fabuloso leque de parceiros (Vitor Martins, Paulo César Pinheiro, Joyce, Martinho da Vila, Celso Viáfora, Aldir Blanc, Francisco Bosco, Elisa Lucinda e Flora Figueiredo).

Agora, com direção de Zélia Duncan, direção musical de Delia Fischer e cenários e figurinos de Simone Mina, a dupla poderá voltar a algumas dessas músicas e tantos outros clássicos de Ivan Lins gravados pela cantora nas últimas décadas. No repertório, entre outras pérolas, estão garantidas “Começar de novo”, “Antes que seja tarde”, “Desesperar”, “Velas içadas”, “Bilhete”, “Daquilo que eu sei” e “Tens (Calmaria)”.

Confira trechos gravados em fevereiro, durante o show em Portugal:

SIMONE

Nascida em Salvador, a “baiana da gema" Simone Bittencourt de Oliveira mostrou desde cedo a paixão pela música. Talento que, durante a adolescência e a juventude, dividiu com o basquete - como jogadora profissional, ela foi convocada duas vezes para a seleção brasileira, participando do campeonato mundial em 1971. No ano seguinte, para a sorte da MPB, após uma contusão, ela trocou as quadras pelos estúdios da Odeon, onde gravou seu álbum de estreia, lançado em março de 1973. O primeiro de uma grande obra, que a consagrou como uma das mais expressivas vozes da canção brasileira e a maior vendedora de discos nos anos 1980.

IVAN LINS

O “carioca da gema” Ivan Guimarães Lins também despertou cedo para música. Ele chegou a se formar em Química Industrial, mas, em fins dos anos 1960, ainda na faculdade, o cantor, compositor e pianista começou a participar de festivais e, em 1970, ficou com o segundo lugar no Festival Internacional da Canção graças a “O amor é o meu país” (parceria com Ronaldo Monteiro de Souza). Feito que lhe garantiu um contrato para o selo Forma, da Philips (atual Universal Music), onde fez seu álbum de estreia, “Agora”. Uma das canções desse disco, “Madalena”, seria gravada no mesmo ano por Elis Regina e, logo em seguida, por Ella Fitzgerald. Sucesso que também começou a abrir as portas do mundo. A partir dos anos 1980, com o aval de Quincy Jones, Ivan Lins se tornou o compositor brasileiro contemporâneo mais gravado por artistas do jazz e do pop, numa lista que ainda inclui, entre outros, Sting, George Benson, Sarah Vaughan, Mark Murphy, Barbra Streisand, Diana Krall ,Manhattan Transfer, Dianne Schuur, Carmen McRae, Nancy Wilson, Patti Austin, Take Six, Lee Ritenour.

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