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Álbum e Figurinhas das Balas Zequinha serão lançados na Feirinha do Largo da Ordem, dia 10 de fevereiro

  • Foto do escritor: Toca Cultural
    Toca Cultural
  • 5 de fev.
  • 3 min de leitura

"Zequinha pelo Brasil" terá 72 páginas, com 300 figurinhas. Obra do premiado artista plástico Nilson Muller, que há 45 anos dedica-se ao tema.

Acervo Gibiteca de Curitiba / Casa da Memória – FCC
Acervo Gibiteca de Curitiba / Casa da Memória – FCC

As Balas Zequinha, patrimônio imaterial curitibano, vão ganhar novo capítulo em sua história de quase um século – no próximo domingo, dia 9, às 10 horas, na Feirinha do Largo da Ordem, será lançado o novo álbum do Zequinha, cativante personagem e um dos símbolos da cultura local.  

Zequinha pelo Brasil, volume de 72 páginas, com 300 figurinhas, de autoria do premiado artista plástico Nilson Muller, que há 45 anos dedica-se ao tema, chegará ao público oficialmente na banca das Caixinhas de Atitude, do também publicitário e compositor José Oliva, instalada junto à escultura do popular “cavalo babão”, na praça Garibaldi.


Um álbum anterior foi produzido em 2021, transformando-se rapidamente em destaque pela popularidade que Zequinha ainda goza, envolvendo velhas e novas gerações de fãs e colecionadores.


Nesta nova empreitada a simpática figura risonha ampara-se em referências culturais e lugares emblemáticos do Brasil, ao mesmo tempo em que circula pelos variados universos profissionais. O objetivo das figurinhas é levar às crianças noções das mais variadas profissões e aspectos da cultura nacional.


Parceria

A banca das Caixinhas de Atitude tem sido o local onde fãs do Zequinha se reúnem nas manhãs domingueiras, desde 2022, quando Nilson Muller ali compareceu com seu álbum. Ele procurava na feirinha um lugar para ser a central de divulgação e vendas dos álbuns e figurinhas. Ficou acertado o Dia das Mães como sendo o ponto de partida de uma parceria que deu tão certo e se mantém ativa. Aliás, o Álbum do Zequinha Pelo Brasil nasceu aí.


Desde 1928

A história das Balas Zequinha começou a ser escrita em 1928, quando Francisco Sobânia, um dos irmãos proprietários da fábrica curitibana A Brandina, foi a São Paulo para se especializar na fabricação de chocolates. Na capital paulista tomou contato com as balas Piolim, que traziam a figura do famoso palhaço.

Acervo Gibiteca de Curitiba / Casa da Memória – FCC
Acervo Gibiteca de Curitiba / Casa da Memória – FCC

De volta a Curitiba adaptou a ideia e assim surgiu o Zequinha, um palhaço paranaense, com uma série de 30 temas. Caiu no agrado popular; no auge do sucesso esse número chegou a duas centenas de temas. Alguns um tanto estranhos, como Zequinha Viúvo e Zequinha Suicida. Detalhe: não havia álbum para a coleção.


Os Irmãos Sobania venderam a patente nos anos de 1940, que passou por outras mãos nas décadas seguintes. Até meados da década de 1960 as figurinhas continuaram sendo colecionadas e fazendo parte dos jogos do bafo, mas os tempos já eram outros. Foram relançadas em 1974, sem êxito.


Em 1979, o Governo do Estado do Paraná fez uma campanha de arrecadação, na qual notas fiscais eram trocadas por figurinhas e álbum do Zequinha. O ilustrador Nilson Muller foi contratado para fazer uma atualização do personagem. A iniciativa foi um sucesso, permanecendo até a década seguinte.


Em 2021, Nilson Muller trouxe de volta o fascínio das figurinhas do Zequinha, acompanhadas de um álbum para serem colecionadas. Nestes novos tempos o simpático palhaço é tema de um grupo de whatsapp formado por colecionadores que fazem trocas de novas e antigas figurinhas, para suas coleções.


Serviço:

Lançamento Album de Figurinhas das Balas Zequinha.

Dia 9 de fevereiro de 2025, às 10 horas, na banca das Caixinhas de Atitude

Local: Feirinha do Largo da Ordem (próxima ao “cavalo babão”).

Preço do álbum: R$ 25,00.

Envelope com cinco figurinhas: R$ 5,00.


Informações: Zeca Corrêa Leite

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